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Haddad adia ida à China ao saber do cancelamento do presidente
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Lula foi diagnosticado com pneumonia "leve" na noite de quinta-feira (23). Na manhã da sexta-feira (24) e adiou a viagem a China
- Por Carlos Britto
- 25/03/2023 23h29 - Atualizado há 1 ano
A política é um ambiente em constante movimento e mudanças. Na manhã desta sexta-feira (25), uma notícia chamou a atenção dos brasileiros: o ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência Fernando Haddad decidiu ficar no Brasil após o adiamento da viagem de Luiz Inácio Lula da Silva para a China.
Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa da Fazenda, Haddad iria acompanhar Lula em sua viagem à China, mas decidiu permanecer no país após o ex-presidente adiar a viagem por motivos pessoais.
No início da noite deste sábado, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, afirmou que as agendas da comitiva brasileira que não incluíam o presidente Lula serão mantidas.
"As demais atividades que estavam previstas nessa visita que não tinham a presença do presidente estão absolutamente mantidas. Nós temos centenas de empresários, um encontro que a APEC [Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico] está organizando, temos ministros que já estavam lá, como o ministro da Agricultura [...] Continuam as atividades que estavam previstas".
Padilha falou com jornalistas ao chegar ao Palácio da Alvorada, em Brasília, onde o presidente se recupera de uma pneumonia.
No Brasil, deve agora centrar esforços na apresentação e articulação do novo arcabouço fiscal. A regra, que substituirá o teto de gastos, estava prevista para ser enviada ao Congresso após a viagem de Lula à China.
Essa decisão de Haddad pode sinalizar um movimento político importante em meio às turbulências do cenário nacional. A permanência do ex-prefeito em território brasileiro pode estar relacionada a possíveis articulações e negociações políticas.
De fato, a política brasileira está em um momento de intensa movimentação, com diversas lideranças políticas buscando se posicionar para as próximas eleições. É possível que Haddad esteja buscando alianças e apoios para fortalecer sua possível candidatura à presidência em 2026.
Independentemente do motivo da decisão de Haddad, é certo que a política brasileira continua em constante movimento e mudanças, e é importante ficar atento aos desdobramentos dessas decisões. As próximas semanas podem trazer novidades e surpresas para o cenário político nacional.'